Caros amigos, membros, não membros e certamente futuros membros,
A 18 de Novembro de 1987 nasceu oficialmente a Associação José Afonso. O nascimento da AJA Bruxelas foi registado oficialmente a 13 de Setembro p.p. Não me vou precipitar em balanços (temos cem dias!), mas simplesmente registar que, afinal, longo e bom caminho foi já percorrido na AJA Bruxelas.
Graças a muita carolice e persistência temos uma existência legal na Bélgica, em forma de ASBL, o que nos permite sermos interlocutores reconhecidos, tanto pelas instâncias oficiais portuguesas como belgas.
Temos até conta aberta no Banco Triodos (finança ética) o que me permite, na minha qualidade de presidente da direcção da AJA Bruxelas, convidar-vos a concretizar a vossa adesão a esta nossa associação pagando a quota anual (mínima, familiar, jovem, cpas) e utilizando todos os vossos “redondos vocábulos” para “trazer outros amigos também”.
Claro que o objectivo não é acumular fundos: actividades e projectos que respondem ao vosso e nosso espírito AJA BRUXELAS serão levados a cabo e requererão o vosso entusiasmo e contributos. O plano dessas actividades está em preparação e será apresentado a breve trecho.
No entretanto, foi possível estarmos já presentes e visíveis no mais recente concerto de António Zambujo em Bruxelas, a 14 de Outubro, o que constituiu um primeiro contacto alargado com o público: distribuimos folhetos e explicações.
Os diferentes meios de comunicação que são FB, e-mail, blogue (…ma non troppo!) permitem-nos estar em contacto e à escuta das vossas sugestões no que toca a actividades e projectos destinados a um público alargado. A escassez de meios exige que as actividades se autofinanciem, total ou parcialmente. Estamos à disposição dos nossos associados para analisarmos com empenhamento todas as possibilidades e utopias.
Por fim, expresso os meus votos para que no próximo ano, que será rico em eventos AJA, porque se cumprirá os 30°s aniversários da partida de José Afonso (23 de Fevereiro) e da constituição legal da AJA Portugal (18 de Novembro), possamos duplicar, pelo menos, o número de aderentes AJA na Bélgica, perpetuando assim a presença do Zeca entre nós.
Venha quem vier por bem, lusofónos e lusófilos.
Vitor Ascenção